Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e, portanto, utilizam dos componentes internos da célula hospedeira para se multiplicar. Por esse motivo, o controle é dificultado e, até o momento, não foi relatada nenhuma substância que tivesse alguma ação “viricida”. As principais medidas de controle envolvem, portanto, ações indiretas como utilização de sementes e mudas comprovadamente sadias, erradicação da fonte de vírus na cultura e eliminação dos vetores, muitas vezes, por meio de inseticidas. Espécies resistentes, obtidas por melhoramento convencional ou transgenia, também têm sido utilizadas. Porém, todas essas medidas além de serem dispendiosas, muitas vezes não são eficientes e esse fato tem sido um estímulo para a busca de um controle mais adequado.
Uma alternativa viável para mitigação dos danos causados por vírus, verificados em várias pesquisas é a utilização de extrato de plantas das espécies pertencentes a ordem Caryophyllales, tais como Alternanthera amoena, A. brasiliana, A. ficoidea, A. philoxeroides, Amaranthus deflexus, Bougainvillea spectabilis, Chenopodium amaranticolor, C. ambrosioides,Iresine herbstii, Mirabilis jalapa, Phytolacca thyrsiflora e Talinum paniculatum, através de pulverização foliar, induzindo de 50% a 85% de inibição das lesões locais causadas, dependendo do vírus e da planta infectada.
RECOMENDAÇÃO DE APLICAÇÃO
Aplicar em solução com água, através de pulverizadores de barra ou costais, via aplicação foliar.
DOSAGEM : 200 a 300 ml TAG VIRICIDA para 100 Litros de água.
APLICAR NO FINAL DA TARDE.
INICIAR COM APLICAÇÕES PREVENTIVAS.
ARMAZENAR O PRODUTO EM LOCAL FRESCO E PROTEGIDO DE RAIOS SOLARES.