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Oídio em Meloeiro
OÍDIO é considerada uma das principais doenças fúngicas das plantas cultivadas, principalmente para as curcubitáceas. Oídio afeta as folhas das plantas, ramos, e frutos, causando severos prejuízos tanto na produtividade quanto na qualidade da produção.
Vários fungicidas registrados para controle do oídio, tanto sistêmicos como de contato são comumente utilizados para controle do oídio, mas seu uso contínuo tem trazido consequências negativas, como desenvolvimento de resistência aos princípios ativos desses fungicidas , aumento de resíduos químicos e riscos à saúde humana. Portanto, controles alternativos das doenças fúngicas são necessárias e fundamentais à saúde humana e ao meio ambiente.
Vários fatores afetam a tolerância das plantas às doenças, sendo a nutrição vegetal de grande importância. Quando as plantas são supridas com nutrição adequada e equilibrada, aumentam significativamente sua tolerância às doenças fúngicas. Micronutrientes podem reduzir a severidade do ataque de doenças, atuando na fisiologia e na bioquímica das plantas, ou afetando a resposta das plantas aos patógenos.
Manganês é um micronutriente essencial à nutrição das plantas; tem papel fundamental em processos bioquímicos e fisiológicos nas plantas. Uma das possíveis funções do manganês é o aprimoramento do sistema de defesa das plantas frente às doenças. Aplicações de manganês impulsionam os níveis de fotossíntese e atividades metabólicas, aumentando a habilidade competitiva das plantas, aumentando sua tolerância às doenças. Outra função do Manganês é a indução de mecanismos de proteção e consequente aumento da resistência das plantas. O efeito direto do Manganês no aumento da resistência das plantas é realizada através da produção de inibidores ou através a acumulação de níveis tóxicos de manganês próximos do local de infecção e subsequente absorção do manganês pelo patógeno.
O Manganês também aumenta a resistência das plantas às doenças, através do reforço na lignificação da parede celular, devido estar diretamente envolvido na produção de lignina e suberina.
Também regula os níveis de auxinas nos tecidos vegetais , ativando a fotossíntese, especialmente a fotossíntese II. Auxinas podem induzir o sistema de resistência das plantas contra doenças e aumenta a divisão e desenvolvimento celular.
Vários estudos tem mostrado que a aplicação de Manganês induz a resistência sistêmica adquirida (RSA) e aumenta a capacidade de defesa dos tecidos vegetais. Tem sido mostrado que uma alta concentração de manganês nas folhas das plantas aumenta significativamente a concentração de ácido salicílico nas mesmas.
Manganês é um dos princípios ativos de vários fungicidas. O papel do Manganês na nutrição vegetal atuando na redução de algumas doenças fúngicas, foi comprovada em inúmeros trabalhos de pesquisa (Heckman end others 2003; Simoglou and Dordas 2006; Wadhwa and others 2012).
Existe inúmeros trabalhos indicando o efeito nutricional do Manganês no controle do Oídio : o desenvolvimento do oídio em plantas foi significativamente afetado com o aumento da aplicação de manganês no solo (Brain and Whittington 1981). Em outro estudo, aplicação foliar de manganês diminuiu a incidência de Oídio em trigo (Huber and Keeler , 1977). Além disso, fertilização com manganês para corrigir a deficiência do nutriente diminuiu a severidade do ataque de oídio em cevada (Vlamis and Yarwood 1962), trigo (Colquhoun 1940), e abóbora (Abia and others 1977).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
The Effect of Foliar-Applied Manganese in Mineral and Complex Forms with Amino Acids on Certain Defense Mechanisms of Cucumber (Cucumis sativus L.) Against Powdery Mildew. S. Eskandari, A.H. Khoshgoftarmanesh, B. Sharifnabi
OCORRÊNCIA
A doença é severa principalmente em plantas cultivadas em estufas. Tempo chuvoso e temperaturas amenas são condições ideais para o desenvolvimento da doença. Clima seco e temperaturas em torno de 15 a 27º C são favoráveis para a produção de esporos e disseminação da doença.
A disseminação da doença acontece principalmente pelo vento.
A TEC ÁGUA, comercializa o seguinte fertilizante que contém Manganês (Mn), a seguir:
QUELATO DE MANGANÊS (Mn) EDTA – 13 % Mn : https://www.tecagua.eco.br/produto/quelato-de-manganes-edta/
OBS : Cobre (Cu) e Silício (Si) também participam de uma maior lignificação dos tecidos.
QUELATO DE COBRE (Cu) EDTA – 14 % Cu : https://www.tecagua.eco.br/produto/quelato-de-cobre-edta/
KELIK POTÁSSIO-SILÍCIO : Fertilizante Líquido com 20% K2O (p/v) e 13% Si2O (p/v) solúvel em água, com 2 % de EDTA. https://www.tecagua.eco.br/produto/kelik-potassio-silicio/
RECOMENDAÇÕES DE CONTROLE
1.Eliminar plantas, e partes afetadas pelo fungo, como folhas, pedúnculos, e frutos, com o objetivo de promover maior ventilação entre as plantas, e também para reduzir fontes de inócuo e reinfestação da doença. Retirar essas plantas e partes eliminadas da lavoura e colocar fogo.
2. Calda Sulfocálcica :
3. Leite de vaca cru :
4. Bicarbonato de sódio :
5. Leite de vaca cru + bicarbonato de sódio:
6. Peróxido de Hidrogênio:
7.Ácido Peracético:
8. Pekacid (00-60-20) ICL (Choque de PH): https://www.tecagua.eco.br/tecnologia-pekacid/
9. Controle químico : COLLIS – Fungicida sistêmico do grupo químico anilida (BOSCALIDA) e estrobilurina (CRESOXIM- METILICO) :
10. Extrato da planta Mimosa Tenuiflora (ANTEO) : https://www.tecagua.eco.br/produto/anteo-extratos-e-oleos-vegetais/
Francisco Nuevo
Eng. Agrônomo responsável
Tec Água – Tecnologia da Água Comercial Ltda.
Celular : 47 99208-4683